'Não senti a queda por manter preço', diz empresária de Itapetininga.
Fotógrafo afirma que adaptou pacotes para atrair clientes.
O setor de festas de casamento está impulsionando os lucros, afirmam os empresários de Itapetininga (SP). De acordo com eles, o segredo para que a crise econômica não afetasse o mercado foi o investimento em pacotes fornecidos aos clientes.
Proprietária de uma loja de roupas especializada em casamentos, a empresária Rafaela Helena de Camargo Galvão relata que trabalha nesta área há seis anos e que conseguiu escapar da crise por se adaptar ao que o mercado seguiu em relação aos valores. No estabelecimento dela, 70% das peças são para aluguel e 30% para vendas, comenta.
“Não senti a queda bruscamente por manter um preço acessível para todas as classes. Afinal, toda mulher quer um vestido diferente em uma ocasião especial”, destaca Rafaela.
A cerimonialista Valdirene de Pontes Targa Alves afirma que o setor tem gerado lucros. “Decidi me adequar ao horário do casal e isso tem funcionado. Não tenho sábado ou domingo e me encaixo dentro do horário dos noivos. Hoje, os meus clientes acabam se tornando amigos, a ponto de frequentar minha casa e até sair para jantarmos juntos”, afirma.
Atento à realidade dos consumidores, o fotógrafo William Porto indica que aumentou a variedade de pacotes oferecidos aos clientes para manter os ganhos. “A gente se adequa com a crise. Tira um pouquinho dali e coloca uns brindes a mais no pacote final do casamento. Tem pacotes com ou sem o álbum do casamento com a possibilidade de fechar o álbum mais a frente. Esse tipo tem saído bastante e com estilos diferentes. Coloco mais artifícios, mas sem agregar muito no valor”, completa.
Exigente na hora de fechar negócio, a farmacêutica Renata Larroza diz que só fechou negócio o álbum fotográfico dois meses antes da data da festa do próprio casamento. “Demorei devido à correria diária. Mas, também para pesquisar melhor o orçamento que mais se adequasse à nossa condição”, conclui.
Fonte: G1