Moradora de Itapetininga, Isabel Almeida deu à luz aos 44 anos.
Gravidez foi tranquila, mas parto levou 15h e bebê precisou ser reanimado.
Diagnosticada com miomatose uterina, que são tumores benignos que podem aparecer no útero ou no ovário das mulheres e dificulta a gravidez, a costureira Isabel Aparecida de Almeida não imaginava que seria mãe pela segunda vez em 2016 e veria sua barriga crescer novamente após 21 anos de pausa. Em entrevista , a moradora de Itapetininga (SP), de 44 anos, contou sobre a gestação tardia. "Não imaginava engravidar de novo por causa da idade e pelo mioma no útero. Quando a barriga começou a crescer até achei estranho, mas quando a neném começou a chutar eu já adorei. Hoje estou rejuvenescida com a maternidade", afirma.
A bebê Maria Clara de Almeida veio duas décadas depois do primeiro filho de Isabel, o jovem Alessandro Almeida Gonçalves. Para ela, os benefícios de ter filho aos 40 são muitos. "Foi uma surpresa para mim e para todos da família quando soubemos da gravidez. Não acreditava quando me falaram. Mas sou uma nova mãe e melhor, já que agora sou muito mais experiente. Quando peguei a Maria no colo pela primeira vez rejuvenesci uns 20 anos de tanta felicidade.Tive uma gestação tranquila e já emagreci 13 quilos só por amamentar”, conta.
Além de rejuvenescer e emagrecer, ter filho aos 40 também trouxe benefícios para o casamento, diz Isabel. Segundo a mãe, o relacionamento entre ela e o marido, João de Almeida, de 38 anos, esquentou depois da chegada de Maria, a primeira filha dele.
“Agora somos mais unidos e mudou completamente. Até recomendo para minhas amigas e falo para elas não terem medo de ter filhos. Ficar grávida nessa idade melhora o casamento que, às vezes, pode estar no marasmo”, diz ela.
Gestação e parto
Se por um lado os nove meses de gestação de Isabel foram tanquilos, houve problemas no parto. A começar pelo tempo de espera para que Maria nascesse, pois foram 15 horas. Segundo Isabel, às 5h do dia 21 de fevereiro a bolsa estourou e ela foi levada à maternidade do Hospital Regional em Itapetininga. "Esperei para fazer o parto normal até às 18h, mas sem sucesso. Sofri oito contrações por minuto e, com a dor, vomitei e tive diarreia. Somente às 20h é que os médicos desistiram do parto normal e iniciaram a cesárea. Às 21h Maria nasceu, mas sem chorar", conta a mãe.
Se por um lado os nove meses de gestação de Isabel foram tanquilos, houve problemas no parto. A começar pelo tempo de espera para que Maria nascesse, pois foram 15 horas. Segundo Isabel, às 5h do dia 21 de fevereiro a bolsa estourou e ela foi levada à maternidade do Hospital Regional em Itapetininga. "Esperei para fazer o parto normal até às 18h, mas sem sucesso. Sofri oito contrações por minuto e, com a dor, vomitei e tive diarreia. Somente às 20h é que os médicos desistiram do parto normal e iniciaram a cesárea. Às 21h Maria nasceu, mas sem chorar", conta a mãe.
De acordo com Isabel, a filha precisou ser reanimada. “Eles me disseram que ela nasceu deprimida. Tiveram que reanimá-la com massagem cardíaca, mas graças a Deus o coração voltou a bater e ela está bem e muito saudável desde então. Ela nasceu com 2,7 quilos e 50 centímetros. Eu não vi nada porque desmaiei depois de receber a anestesia local, principalmente por causa do cansaço. Depois do parto acordei e foi como se um caminhão tivesse passado por cima de mim (risos). Meu marido ficou bastante assustado e com medo de perder nossa filha, mas ainda bem que deu tudo certo”, afirma.
Ainda segundo Isabel, ter filho aos 40 vai além dos benefícios imediatos com a existência de um bebê na casa. Isabel pensa no futuro, quando terá uma companheira para o resto da vida. “Meu filho já tem 21 anos e é normal que daqui a alguns anos ele saia de casa e que ele tenha a vida dele. E quando temos um filho mais velho a gente pensa em ficar sozinho e tem esse medo. Agora, com a Isabel, vou ter que cuidar dela por muitos anos ainda e não vou ter a chance de sentir essa solidão tão cedo”, completa.
Fonte: g1