Alta procura fez com que as vacinas acabassem uma hora e meia antes.
Em Tatuí, as doses também acabaram antes do horário previsto.
A alta procura pelas vacinas contra a gripe, durante a campanha do "Dia D", fez com que as doses acabassem uma hora e meia antes do previsto, neste sábado (30), em Itapetininga (SP). De acordo com a Vigilância Epidemiológica da cidade, foram disponibilizadas para o município 12 mil doses. A vacinação começou às 8h nas unidades de saúde, mas encerrou por volta das 15h30. O horário previsto para encerrar a vacinação era 17h.
Ainda de acordo com a Vigilância de Itapetininga, um novo envio de vacinas é esperado para os próximos dias, porém, a prefeitura ainda não recebeu retorno da Secretaria de Saúde sobre as novas doses.
Em Tatuí, as vacinas também acabaram antes do previsto em algumas unidades de saúde. Segundo a Vigilãncia, foram disponibilizadas 9.600 doses para o município. Porém, está prevista a chegada de novas vacinas na próxima terça-feira (3).
Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde esclareceu que durante toda semana informou ao Ministério da Saúde que as doses de vacina contra a gripe recebidas até o momento não seriam suficientes para atender a alta demanda dos municípios do interior do Estado de São Paulo durante o "Dia D". No entanto, mesmo diante de todos os esforços do Estado, o órgão do governo Federal, que é o responsável pela compra das vacinas, enviou somente no final da tarde desta sexta-feira (29) uma nova remessa de doses que, a partir de segunda-feira (2), serão redistribuídas aos municípios.
"Dia D"
Os postos de vacinação de vários estados de todo o país estão abertos neste sábado (30) para o "Dia D” de vacinação contra a gripe. A mobilização é uma parceria do Ministério da Saúde com as secretarias estaduais e municipais de saúde. A expectativa do governo federal é de imunizar 49,8 milhões de pessoas até 20 de maio.
Os postos de vacinação de vários estados de todo o país estão abertos neste sábado (30) para o "Dia D” de vacinação contra a gripe. A mobilização é uma parceria do Ministério da Saúde com as secretarias estaduais e municipais de saúde. A expectativa do governo federal é de imunizar 49,8 milhões de pessoas até 20 de maio.
Em seis estados (AP, BA, MT, MS, RJ e RS) há relatos de cidades sem vacinas. O Ministério da Saúde informou que a distribuição dos 54 milhões vacinas -número superior ao público-alvo da vacinação- é feita desde o dia 1° de abril, e até sexta-feira (29), 71% do total já havia sido repassada para os estados. Assim, alguns municípios puderam antecipar a vacinação.
Em nota publicada nesta sexta-feira, o Ministério da Saúde afirmou que a alta procura antecipada nos municípios poderia fazer com que não houvesse necessidade de manter unidades de vacinação abertas no "Dia D".
Devem tomar a vacina os grupos prioritários, recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS): pessoas a partir de 60 anos, crianças de seis meses a menores de cinco anos, trabalhadores de saúde, povos indígenas, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto) e os funcionários do sistema prisional. As pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis também devem procurar os postos de saúde.
Vacina segura
A coordenadora do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Carla Domingues, orientou a população a se informar nas unidades básicas de saúde nas secretarias municipais sobre a campanha. Segundo ela, como 22 estados já adiantaram as campanhas de vacinação, em algumas regiões as autoridades podem não considerar necessária a abertura dos postos neste sábado.
A coordenadora do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Carla Domingues, orientou a população a se informar nas unidades básicas de saúde nas secretarias municipais sobre a campanha. Segundo ela, como 22 estados já adiantaram as campanhas de vacinação, em algumas regiões as autoridades podem não considerar necessária a abertura dos postos neste sábado.
A vacina contra gripe é considerada segura e reduz as complicações que podem produzir casos graves da doença, como internações ou mortes. Estudos demonstram que a vacinação pode reduzir entre 32% a 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade por complicações, segundo o Ministério da Saúde.
Segundo Carla Domingues, esta vacina não provoca gripe. O que pode ocorrer é que a pessoa, ao receber a vacina, coincidentemente, pode ter sido acometida por outros tipos de vírus em circulação e que não estão incluídos na vacina.
Fonte: G1