Suspeito trabalhava como clínico geral na Unidade Básica de Saúde de Itapetininga (SP) e está afastado do cargo. Executivo abriu processo administrativo e Cremesp investiga caso como exercício ilegal da profissão.
prefeitura de Itapetininga (SP) confirmou nesta quarta-feira (7) que o registro profissional do homem que trabalhava como clínico geral na Unidade Básica de Saúde no Jardim Mesquita e que está sendo investigado por exercício ilegal da profissão é falsificado e que realmente ele não possui diploma.
A informação foi confirmada logo depois que a administração municipal teve a resposta do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp).
Em janeiro, o órgão abriu sindicância para investigar a denúncia de que Cláudio Nunes de Almeida não possuía registro profissional.
Segundo a prefeitura, Cláudio permanece afastado das funções e as consultas agendadas com ele foram transferidas para outro profissional.
Ainda segundo a prefeitura, foi aberto um processo administrativo, que tem prazo de 60 dias para ser concluído. Depois disso, o caso deve ser encaminhado ao Ministério Publico e para a polícia.
Servidor concursado
Em nota, o Conselho Regional de Medicina afirmou que o processo está em andamento, e segue em sigilo processual. Esse procedimento pode demorar de seis meses a dois anos para ser concluído.
Cláudio é servidor concursado pela prefeitura desde maio de 2016 e trabalhava como clínico geral com salário médio de R$ 116 por hora trabalhada.
A prefeitura informou que, na época do concurso público, o funcionário apresentou toda a documentação necessária para nomeação.
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Fonte: G1