Em prévia da Superliga B, Vôlei Ribeirão encara pressão em Itapetininga

Time ribeirão-pretano encara rival pelo Campeonato Paulista, fora de casa, e técnico Marcos Pacheco vê oportunidade de analisar desempenho da equipe sob pressão de torcida contrária

 Encontro entre Ribeirão Preto e Itapetininga é válido pela terceira rodada do Campeonato Paulista, porém, há muito mais em jogo. Para ambos, vale a primeira vitória da história como time profissional, além de ser uma prévia da disputa da Superliga B, já que ambos tentarão uma vaga na elite brasileira nesta temporada. A partida acontecerá nesta quarta-feira, às 20h, no ginásio Ayrton Senna, em Itapetininga.
Diante de um rival que teoricamente está no mesmo nível do time ribeirão-pretano, o técnico Marcos Pacheco fez outro alerta. Para muitos atletas do elenco, será o primeiro confronto com torcida contra. Depois da acalorada recepção dos fãs de vôlei na Cava do Bosque, em Ribeirão Preto, na partida contra o Taubaté, agora a equipe vai se deparar com uma situação oposta.
- Viajamos com um dia de antecedência para nos adaptarmos à quadra. Os times se equivalem nos pensamentos. Eu digo que esportivamente, vamos enfrentar um ambiente hostil, com ginásio lotado, uma torcida entusiasmada. Itapetininga também comprou a ideia do time de vôlei. Certamente será um teste importantíssimo para nós - analisou Pacheco.
Com cerca de 30 anos de vivência no vôlei, o técnico tenta passar sua experiência aos jogadores mais jovens para que possam enfrentar as adversidades, com um ginásio lotado de torcedores rivais.
- Eu sempre lembro da minha primeira final como técnico na Superliga. Era jogo único, no Maracanãzinho, com ginásio lotado por 10 mil pessoas. Já tinha visto 20 mil pessoas como jogador, mas como técnico, não tinha passado por isso. No dia anterior, eu fiquei pensando, o que eu faço? Eu digo que não chegamos a esses momentos importantes por acaso, então, temos que fazer o nosso melhor, porque isso nos trouxe até aqui. É isso que pode me dar voos maiores. O jogador tem que sentir a pressão, o ambiente, mas tem que ter tranquilidade. Não tem super-homem, tem atleta, que treina e tenta fazer o seu melhor, é isso - comentou.


Fonte: G1