Área de antiga faculdade está abandonada com lixo e água parada.
Vigilância Epidemiológica afirma que faz vistoria no local.
Moradores da Vila Barth, em Itapetininga (SP), afirmam que estão preocupados com o abandono do terreno de uma faculdade desativada. De acordo com eles, o espaço acumula lixo, está com mato alto e há água parada na laje de um dos prédios, o que tornou o espaço um criadouro do mosquito Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, chikungunya e vírus da zika.
A equipe de reportagem não conseguiu encontrar os responsáveis pelo terreno para falar sobre o assunto.
A vendedora Elizangela Nogueira Nalesso Montanher mora em frente ao terreno e afirma que sempre recolhe os materiais que podem juntar água. “É triste ver que você cuida do seu quintal e na frente da sua casa vê uma situação dessas e não pode fazer nada. O dono do local não está nem ai”, lamenta.
Elizangela conta que tem um ‘kit de sobrevivência’ com repelentes, repelentes de tomada e venenos para combater o mosquito. “Tem que passar bastante repelente, principalmente nas crianças, pois aparece bastante mosquito e não tem como sabermos se é o mosquito da dengue ou não. E se não usar, as crianças amanhecem cheias de picadas”, conta.
E não é apenas com o mosquito que os moradores estão preocupados. O terreno abandonado e sujo também serve como criadouro de animais peçonhentos. “Não é só a dengue. São ratos e outros animais que aparecem e trazem doença. Então, nós vivemos com essa insegurança”, diz o estudante Gustavo Moura, que mora no bairro há oito anos.
E não é apenas com o mosquito que os moradores estão preocupados. O terreno abandonado e sujo também serve como criadouro de animais peçonhentos. “Não é só a dengue. São ratos e outros animais que aparecem e trazem doença. Então, nós vivemos com essa insegurança”, diz o estudante Gustavo Moura, que mora no bairro há oito anos.
No final de 2015 a equipe esteve no terreno e a situação até agora não mudou nada. Segundo a coordenadora da Vigilância Epidemiológica Rosa Bella, locais como esse, que oferecem risco para a população, são sempre monitorados. “Existe uma equipe de fiscalização de imóveis especiais que fazem a vistoria em terrenos abandonados para limpeza”, afirma.
Ainda segundo a coordenadora, desde o início do ano nenhum caso de dengue ou chikungunya foi registrado na cidade. Já no ano passado foram registrados 34 casos de dengue e dois casos de chikungunya. Até agora não houve nenhum caso de vírus da zika.
Apesar de nenhum caso ser registrado ainda este ano, Rosa orienta as pessoas quando há suspeita de sintomas. “Percebe-se um aumento no número de casos suspeitos. Então, as pessoas devem ficar atentas aos sinais e sintomas e devem procurar o serviço de saúde para identificar se é um caso de dengue, chikungunya ou outra doença”, explica.
Ainda segundo a coordenadora, desde o início do ano nenhum caso de dengue ou chikungunya foi registrado na cidade. Já no ano passado foram registrados 34 casos de dengue e dois casos de chikungunya. Até agora não houve nenhum caso de vírus da zika.
Apesar de nenhum caso ser registrado ainda este ano, Rosa orienta as pessoas quando há suspeita de sintomas. “Percebe-se um aumento no número de casos suspeitos. Então, as pessoas devem ficar atentas aos sinais e sintomas e devem procurar o serviço de saúde para identificar se é um caso de dengue, chikungunya ou outra doença”, explica.
Fonte: G1