Reformas no local afetaram as vendas de fim de ano, afirmam comerciantes
Prefeitura diz que as obras terminarão até este domingo (11).
O atraso das obras para tapar os buracos do calçadão na área central de Itapetininga (SP) tem incomodado os moradores e comerciantes. Segundo os lojistas, as vendas chegaram a ser afetadas e há preocupação com a segurança dos clientes.
Em nota, a Secretaria de Obras e Serviços esclarece que as reformas começaram a ser feitas no período da madrugada e que devem ser concluídas até domingo (11). Ainda de acordo com o órgão, a demora para a realização dos trabalhos aconteceu porque a licitação só saiu na semana passada.
De acordo com a cuidadora Ondina Aparecida Fogaça, o maior problema é a falta de segurança, principalmente em um trecho da rua José Bonifácio que fica entre as ruas Saldanha Marinho e Campos Salles. “Tem que ter cuidado. Não tem nada para avisar que tem buraco. Uma criança pode cair”, comenta Ondina.
Para a garçonete Sandra Regina Santos, os buracos demonstram desconsideração com a população. “É falta de respeito com os clientes e com quem anda pela rua. Aqui é o calçadão e tem movimento, não pode ser assim. Um deslize e a pessoa se machuca mesmo. Nunca tinha visto o calçadão assim”, lamenta.
A lojista Bianca Rodrigues diz que as obras começaram apenas em dezembro e estão causando transtornos aos comerciantes, já que é o período de maior movimento. Segundo ela, a poeira toma conta da fachada do estabelecimento em que trabalha e afasta os clientes.
“Os caminhões estavam causando muito barulho. Então, tivemos que fechar a loja porque não teria movimento. E isso continua. Eles começaram no sábado e até agora não terminaram e não fizeram nem a metade. Começaram antes das eleições. Tiveram muito tempo para fazer e deixaram para o fim do ano, que é justo o movimento que a gente precisava”, reclama.
Para a vendedora Daniele Gurgel, a reforma não veio em boa hora, já que as madeiras colocadas sobre os buracos também podem causar acidentes. “Em novembro tivemos muito feriado e nada foi feito. O ano todo foi devagar. Quem pensou que iria vender agora não vai conseguir, porque a rua está perigosa com essas madeiras que colocaram. Está difícil”, afirma.
Fonte: G1