- ‘Esperamos que seja melhor, mas vamos ser um pouco pessimistas’, orienta.
Sílvio Beserra, de Itapetininga (SP), alerta para iniciar janeiro sem dívidas.
Um pouco de pessimismo é necessário para se planejar financeiramente para 2016, opina o consultor financeiro e empresarial Sílvio Beserra, de Itapetininga (SP). “Faça uma planilha, se programe porque 2016 começará e estamos em uma recessão. A gente espera que seja um ano melhor, porém vamos ser um pouco mais pessimistas em relação a isso e ter um planejamento melhor”, orienta.
Mas nada de desespero, diz ele, pois com planejamento e disciplina o orçamento não fica comprometido. Segundo Beserra, o ideal é iniciar o ano com as contas zeradas. Aproveitar a renda a mais recebida nesta época, como o 13° salário, ajuda a entrar em 2016 no “azul”. “Tem que aproveitar esses recursos de final de ano o 13º salário, férias, alguma outra entrada de caixa. Pegar todo esse dinheiro, fazer um planejamento com ele e quitar o máximo possível para começar tranquilo em 2016”, afirma.
Uma pesquisa da Serasa Experian revelou que 70% das pessoas que estão endividadas no estado de São Paulo querem regularizar as contas até o fim de 2015. Só que muita gente acaba exagerando nessa época, tanto pelo Natal como Ano Novo. Exemplo disso foi a auxiliar administrativo Thaís Castro, também de Itapetininga, que de 2014 a 2015 extrapolou e começou o ano com dívidas.
Thaís encarou problemas financeiros durante meses e os gastos de fim de ano contribuíram para que as dívidas virassem uma bola de neve. “A gente prefere realmente fazer cartão de crédito por causa da segurança, só que o problema é a fatura no fim do mês (risos)”, disse ela em entrevista à TV TEM na época.
Depois de um ano difícil, finalmente agora em dezembro Thaís encontrou a solução para sair da inadimplência. Ela resolveu quitar o máximo possível da dívida e cortou todos os gastos desnecessários. “Diminuímos os gastos desnecessários para conseguir que o mínimo coubesse dentro do orçamento. Então agora chegou dezembro e conseguimos aliviar bastante coisa que a gente teve muito gasto do início à metade do ano. Agora a gente tem só o necessário”, conclui.
Fonte: G1