Taxistas desligam taxímetro e cobram valor maior em Itapetininga

- Descumprimento da lei pode levar à cassação da permissão.

A reportagem de uma equipe de televisão flagrou uma prática ilegal dos taxistas em Itapetininga (SP) na quinta-feira (8). Com uma câmera escondida, a reportagem constatou que os profissionais desligam o taxímetro e cobram valor mais caro pela corrida. Ao completar o trajeto entre a rodoviária e o shopping da cidade com o aparelho desligado foi cobrado o valor de R$ 15. Com o equipamento ligado, o mesmo trajeto custa cerca de R$ 10.
Segundo a prefeitura, a fiscalização dos rotativos e convencionais é feita em dias e horários indeterminados. Em caso de descumprimento das regras estabelecidas por lei, o profissional está sujeito a advertência, multa e até cassação da permissão. O uso do taxímetro, aparelho que mede o valor da corrida em função do tempo e da distância, é obrigatório.
Segundo a taxista Alessandra Munhoz, é comum os profissionais cobrarem um preço fixo. “Normalmente, cobramos um valor antes, dependendo do lugar em que o passageiro pretende ir”, afirma.
Outro taxista que reforça a declaração é Josemar Antunes Ferreira. Segundo ele, a prática é normal e, em destinos mais longos, pode ser boa para o cliente. “Se ligar o taxímetro para levar ao Rechã a cobrança fica na faixa de uns R$ 100 a R$ 120”, alega.
Orientações
De acordo com a administração municipal, as corridas de táxi na modalidade rotativo têm valor único, estipulado e reajustado pelo órgão, em R$ 3,50. No entanto, o motorista deve orientar o passageiro sobre a opção de realizar o deslocamento com o taxímetro ligado.
A prefeitura indica que, se o valor estipulado for acima do registrado no aparelho, o morador deve procurar o “Atende Fácil”, no Paço Municipal ou na Vila Rio Branco. A pessoa precisa informar sobre o número do veículo, a placa e o horário da infração.
Prefeitura diz que faz fiscalização em dias indeterminados em Itapetininga (Foto: Reprodução/TV TEM)

fonte: G1

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