Aberta comissão para apurar caso de vereador citado em suposto estupro
Requerimento foi emitido pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
Parlamentar acusado informou em telefonema que já entrou com recurso.
A Câmara de Itapetininga (SP) abriu uma Comissão Processante (CP) para investigar o vereador Douglas Monari (PSDB) sobre a alegação de ter ameaçado testemunhas durante inquérito sobre oenvolvimento do parlamentar em um suposto estupro coletivo em 2013. O requerimento foi emitido pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e o integrante da Casa pode ser acusado por quebra de decoro. A sessão que instituiu a CP ocorreu na noite de segunda-feira (21).
O parlamentar, conhecido na cidade como “Douglas da Farmácia”, falou com a reportagem da TV TEM por telefone e disse que já entrou com recurso. Ele também informou que irá responder todos os pedidos dos demais vereadores com ampla defesa.
Há quase um mês, no dia 28 de agosto, a Câmara vetou a instalação de uma apuração contra o vereador. À época, a votação para estabelecer a abertura do inquérito necessitava de 10 votos para ser aprovada. Contudo, apenas nove parlamentares votaram a favor da investigação.
Mas nesta segunda-feira, o pedido foi acatado por unanimidade: os 19 vereadores votaram a favor. Após acatar a nova solicitação, a Casa suspendeu a sessão para sortear os três membros que integrarão a comissão. Os escolhidos foram: Itamar Martins (PMDB), presidente da banca; Fuad Abrão (PT), relator; e a vereadora Selma Freitas (SDD).
Agora, a CP terá 90 dias para analisar o requerimento da OAB antes de realizar uma nova votação para decidir o futuro de Monari. Caso a acusação seja aceita por 13 dos 19 parlamentares, o vereador será afastado.