Segundo o delegado, diante do estado avançado de decomposição em que o corpo de Jennifer Eduarda Blimblem foi encontrado, em Avaré (SP), o perito não encontrou subsídios para demonstrar eventual crime sexual; jovem ficou seis dias desaparecida.
A Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Avaré (SP) informou que o exame para identificar se houve abuso sexual contra Jennifer Eduarda da Cruz Blimblem, de 18 anos, encontrada morta após ficar seis dias desaparecida, foi prejudicado pelo estado em que o corpo foi encontrado.
Segundo a polícia, o corpo da jovem foi encontrado em avançado estado de decomposição, o que invalidou a perícia técnica. O corpo de Jennifer foi encontrado no dia 30 de setembro, sem roupa e às margens de uma estrada na área rural da cidade. A identidade dela só foi confirmada em 2 de outubro.
Segundo o delegado responsável pelo caso, Fabiano Ferreira da Silva, diante da situação, o perito não encontrou subsídios para demonstrar eventual crime sexual.
Além do exame sexológico, o Instituto Médico Legal (IML) também analisou as perfurações encontradas no peito e abdômen da vítima. No entanto, ainda por conta das condições, não foi possível concluir se as lesões foram causadas por pessoas, objetos ou animais que se alimentam de cadáveres.
O delegado responsável disse também que, apesar dos impedimentos, um exame necroscópico apontou que a jovem morreu por traumatismo cranioencefálico. Pare ele, o laudo vai auxiliar nas investigações da polícia, que partem do pressuposto de que Jennifer se encontrou com alguém no período em que esteve desaparecida.
Diante dessa suspeita, a polícia tem analisado imagens de câmeras de segurança do centro da cidade e ouvido testemunhas. O celular dela também foi apreendido para a perícia e o laudo pericial do local, do Instituto de Criminalística, ainda não ficou pronto.