Suspeito de estuprar criança de 5 anos era amigo da família há mais de 20 anos, diz mãe da vítima

 Segundo a mãe da criança, o aposentado era praticamente "um irmão" do seu pai. Suspeito teve prisão temporária decretada em Taquarituba (SP) e está foragido da Justiça.


A moradora de Taquarituba (SP) que denunciou um aposentado de 65 anos por estuprar a filha de apenas 5 anos afirmou que o homem era amigo da família há 26 anos e que até chegou a morar duas vezes na casa dos avós da criança.

Segundo a Polícia Civil, o aposentado teve a prisão temporária decretada e é considerado foragido da justiça.

De acordo com a mãe da criança, a amizade entre o aposentado e os seus pais era muito grande. Com isso, por duas vezes, o idoso morou na casa dos avós da criança em Taquarituba.

“Eles tinham uma relação de quase irmãos. Meus pais deixavam eles [o aposentado e a mulher] no quarto e dormiam na sala. Ele [aposentado] deixou a cidade duas vezes para trabalhar e cuidar de familiares. Quando voltou, ficou em casa por quase seis meses”, diz.

Ainda de acordo com a moradora, o aposentado já ficou seis meses na casa dos pais.

“Na primeira vez, ele ficou uns seis meses na casa dos meus pais porque não tinha onde morar. Eu era pequena. Na segunda, ele retornou a Taquarituba e esperou vencer o contrato do aluguel para voltar à residência dele”, conta.

De acordo com a mãe da criança, o aposentado era íntimo da família e nunca aparentou qualquer tipo de suspeita.

“Tanto que a minha filha ia até a casa dele e ficava lá, pois realmente ele era como se fosse da nossa família”, diz.

Essa confiança foi definitivamente quebrada no sábado (12). Um vizinho da família disse à família ter visto o aposentado, no dia anterior, tocando na criança.

Naquela sexta-feira (11), segundo a mãe da criança, o aposentado foi à casa da família para auxiliar a reforma em uma cozinha. “O meu pai tinha falado para ele ir somente quando estivesse em casa, mas ele foi mesmo com o meu pai trabalhando”, conta a mãe da criança.

Estavam na casa naquele dia a criança, a avó da menina, outros dois parentes, além do aposentado e da esposa dele. “A gente nunca poderia imaginar que isso poderia acontecer”, lamenta a mãe da garota.

O delegado Luiz Fernando Rotelli, responsável pela investigação do caso, informou que a polícia continua as buscas pelo aposentado. Ele está foragido da justiça.



Fonte: G1






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