Feirantes reclamam do mau cheiro de banheiros públicos em praça de Itapetininga

Segundo eles, o cheiro tem atrapalhado as vendas na feira. Prefeitura diz que o funcionário que cuida dos banheiros foi orientado a manter a limpeza no local.

Os feirantes que ficam na Praça Peixoto Gomide, área central de Itapetininga (SP), reclamam do mau cheiro causado por banheiros públicos e químicos da praça. Segundo eles, os banheiros chegam a atrapalhar as vendas, que ocorrem duas vezes por semana.

Celso Salata é feirante e tem uma barraca que vende decopom, uma fruta cítrica e espécie da tangerina. Ele conta que fica próximo de um dos banheiros e sente o cheiro desagradável pelo menos seis horas.

“A gente vem aqui para vender nossos produtos e trazemos o mais limpo possível, mas com esse cheiro forte até enoja a gente. Vêm mosca e fica insuportável de trabalhar”, diz.

oão Batista de Oliveira trabalha há 38 anos como feirante e vende ameixa e coco. Ele também ressalta que o atual problema é o cheiro dos banheirso.

“Se precisar utilizar algum banheiro, tem que utilizar o da padaria ou do bar, o banheiro público é impossível”, conta.

O banheiro não tem luz e a fiação fica exposta. Além disso, a limpeza não é constante e do lado de fora as janelas estão quebradas.

Edézio Carlos Moreira Junior vende alfaces próximo ao local, mas diz que é difícil aguentar ficar próximo ao mau cheiro.

“Tem dia que não tem condições de ficar pelo cheiro forte. Alguns clientes reclamam do cheiro que está muito forte, isso para nós é prejudicial”, diz.

Além do banheiro público, no meio da praça há dois banheiros químicos. De acordo com os vendedores, os banheiros foram instalados devido a um evento que teve na praça em comemoração ao aniversário da cidade.

Depois disso não foram retirados e o mau cheiro também é forte. Foi por esse problema que os feirantes decidiram se mobilizar.

Wilson de Pontes Vieira amarrou uma corda nos banheiros e os colocou na parte central da praça, porque não estava mais aguentando o cheiro perto da barraca dele.

“Eu acho que é uma situação de descaso. A palavra certa é essa. Não deveria ter acontecido. A manutenção correta resolveria o problema. O tempo estava quente e isso foi de manhã. Imagina no sol do meio-dia? Ficaria insuportável, além de atrapalhar nossas vendas no horário da feira”, diz.

Fonte: G1