Falta de atendimento em posto de saúde incomoda moradores do distrito do Rechã em Itapetininga

Único posto de saúde funciona até às 15h. Segundo os moradores, a única ambulância atende mais de seis mil pessoas que moram no bairro.

A falta de atendimento no posto de saúde preocupa os moradores do distrito do Rechã, em Itapetininga (SP). Segundo eles, o único posto do distrito fecha às 15h.

Ari Graciano mora no bairro há mais de 40 anos. Ele conta que tem problemas de saúde e depende do atendimento médico do bairro para hipertensão, colesterol e diabete.
Recentemente, ele precisou procurar atendimento em Angatuba (SP), que fica a 20 quilômetros do bairro, pois é o mais próximo de Itapetininga, que fica a 40 quilômetros.

“Quando é um caso urgente a gente tem que se virar. Peguei um ônibus e fui para Itapetininga no pronto-socorro. Eles fizeram atendimento, mas fiquei ruim de novo. Então, eu peguei uma condução particular e fui para Angatuba, porque a ambulância não leva. Tive que pagar o médico e exames”, diz.
A única ambulância atende mais de seis mil pessoas que moram no bairro, segundo os moradores. O horário de funcionamento é de segunda a segunda, mas, segundo quem mora no distrito, é difícil ter horário vago.

Os moradores também relatam a dificuldade para marcar consultas com especialistas. Maria Helena Graciano afirma que aguarda uma vaga com ortopedista desde fevereiro.

“O que mais falta na área de saúde é médico. Um pronto-socorro seria o ideal, porque não precisaria ir até a cidade e não dá para contar com ambulância. Tem que passar no clínico e esperar abrir a vaga na cidade. Demora mais de um mês para conseguir. Eu tenho problema na perna e não consigo marcar”, diz.

O horário de atendimento do posto de saúde deveria ser das 7h às 16h, porém funciona das 8h às 15h. Segundo a enfermeira chefe Kátia Mariano Machado, a diferença no horário é devido à distância do bairro.

“Conta o tempo de deslocamento da van que transporta os funcionários. A ambulância funciona de segunda a segunda. Ela não para na unidade, pois há muito agendamento diário para transportar pacientes. Ela facilita, mas ainda é pouco devido à grande população. Se tivesse mais uma seria melhor”, diz.
A única ambulância atende mais de seis mil pessoas que moram no bairro, segundo os moradores. O horário de funcionamento é de segunda a segunda, mas, segundo quem mora no distrito, é difícil ter horário vago.

Os moradores também relatam a dificuldade para marcar consultas com especialistas. Maria Helena Graciano afirma que aguarda uma vaga com ortopedista desde fevereiro.

“O que mais falta na área de saúde é médico. Um pronto-socorro seria o ideal, porque não precisaria ir até a cidade e não dá para contar com ambulância. Tem que passar no clínico e esperar abrir a vaga na cidade. Demora mais de um mês para conseguir. Eu tenho problema na perna e não consigo marcar”, diz.

O horário de atendimento do posto de saúde deveria ser das 7h às 16h, porém funciona das 8h às 15h. Segundo a enfermeira chefe Kátia Mariano Machado, a diferença no horário é devido à distância do bairro.

“Conta o tempo de deslocamento da van que transporta os funcionários. A ambulância funciona de segunda a segunda. Ela não para na unidade, pois há muito agendamento diário para transportar pacientes. Ela facilita, mas ainda é pouco devido à grande população. Se tivesse mais uma seria melhor”, diz.

Moradores reclamam de falta de ambulância em posto de saúde do bairro Rechã em Itapetininga — Foto: Reprodução/TV TEM

Fonte: G1

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