Em Itapetininga há mais de 6 mil microempreendedores, segundo o Sebare. Consultor empresarial Wesley Rogério Medeiros afirma que atividade traz benefícios em relação ao custo.
O número de microempreendedores individuais (MEI) aumentou na região de Itapetininga (SP) este ano, segundo aponta uma pesquisa do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Só na cidade, por exemplo, já são 6.356 microempreendedores.
Segundo o consultor empresarial Wesley Rogério Medeiros, o microempreendedor individual tem mais vantagem em relação ao custo, pois o negócio é montado dentro da própria casa. Por isso, houve um aumento no interesse em ser MEI.
“Um empresário hoje tem muita vantagem. Se começar pelo MEI você não tem tantos custos e mais retorno, pois você não precisa pagar contado e vários tipos de impostos. Dependendo da profissão tem vários retornos bem agradáveis, mais do que ter uma profissão estável”, afirma.
Ele ainda afirma que é importante estudar o mercado antes de abrir uma empresa para obter um bom retorno financeiro.
“A casa começa do alicerce e não do telhado. O empreendedor tem que crescer aos poucos, estudar e ver o melhor para a empresa. Para abrir uma empresa tem que pensar grande, começar de baixo e fazer a empresa ser grande”, diz.
Há seis meses, Tiago Mazzarino e Silvio Sacchi se tornaram microempreendedores individuais. Eles contam que adoram pesca e tinham dificuldade em achar algumas iscas. Então, surgiu a ideia de um novo negócio.
“Sentimos um pouco de dificuldade em encontrar algumas iscas, cores, modelos, e decidimos iniciar somente com amigos. Mas o negócio acabou expandindo e, agora, graças a Deus vendemos não só para os amigos, mas para Itapetininga e toda a região”, conta Tiago Mazzarino.
Tiago ainda conta que eles transformaram um cômodo da casa em escritório, e por meio das redes sociais chegam pedidos de todo o país.
“A vantagem é que nos livramos de muito custo, principalmente de aluguel. Ficamos mais restritos na casa e perdemos alguma possibilidade na rua, de porta aberta. Mas a internet nos ajuda com o e-commerce. É bem bacana e dá uma rentabilidade bem grande”, diz Silvio Sacchi.
Simone Garzin é vendedora há mais de 15 anos e, há cinco anos, começou vendendo roupa de porta a porta. Agora, a sala da casa comporta as peças que ela vende.
“Há muito tempo eu "falei chega de trabalhar com comércio, vou trabalhar pra mim", porque eu sabia o que eu queria", diz.
Ela ainda afirma que, outra vantagem de ter o negócio em casa é a disponibilidade de tempo. Sabrina está sempre com o celular para que os clientes possam agendar visitas e conhecer os produtos.
"Ao trabalhar dentro da própria casa você disponibiliza do seu próprio tempo. Você faz o seu tempo, e quando está fora tem que seguir normas de outras pessoas. Então, as vezes não tem tanta facilidade. Eu posso viajar pra São Paulo fazer compras quando eu quiser, e passear quando eu quiser", conclui.
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Fonte: G1