Operação foi feita em estabelecimentos nesta terça-feira (13).
Agentes inspecionaram itens, instalações e procedimentos dos comércios.
A Vigilância Sanitária de Itapetininga (SP) fiscalizou os salões de beleza durante uma operação de fiscalização do órgão pela cidade, nesta terça-feira (13). Durante os trabalhos, os agentes inspecionaram os itens, as instalações e os procedimentos de cada estabelecimento.
“A gente está com 139 salões de cabeleireiros, 39 de manicures e outros. Essa rotina [fiscalização] é feita anualmente. Uma vez por ano é passado em todos os locais para orientação tanto da área física, higiene, quanto dos procedimentos feitos pelos profissionais”, afirma a enfermeira do órgão Solange Barros.
Conforme levantamento da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, neste ano foram feitas 409 reclamações contra salões de beleza e centros de estética. Queixas sobre a reutilização de materiais descartáveis correspondem a 57% dos casos. Sem os cuidados devidos, há a possibilidade de que doenças sejam transmitidas.
“Pode pegar hepatite C, HIV ou micoses. Isso deve ser evitado, se a gente escolhe um salão que está todo regular não tem esse problema”, destaca Solange.
Com a aproximação do fim de ano, a procura pelos serviços aumenta e os riscos de transmissão de doenças também. Por isso, Jéssica Siqueira conta que leva os próprios produtos quando vai ao salão de beleza. “Estou sempre preocupada com isso. Por isso comprei um kit de afastador e alicate, e trago todas às vezes. Assim, fico tranquila porque está sempre esterilizado”, diz.
A restauradora Rosana Gonçalves relata que sempre que vai a um salão questiona se os materiais em condições adequadas de uso. “Não tenho vergonha. Prefiro perguntar se está esterilizado. A saúde vem em primeiro lugar”, pondera.
Para a empresária Angélica Rolim, dona de um estabelecimento na cidade, é importante que haja transparência e que os clientes vejam a limpeza dos itens.
“A nossa preocupação é muito grande. A gente tem a autoclave onde é esterilizado todo o material, e o que não pode ser esterilizado a gente usa material descartável. Lixa para pé, palito de unha é tudo descartado na frente do cliente”, completa.
Fonte: G1