Homem é flagrado despejando lixo durante reportagem.
Em nota, prefeitura disse que a limpeza é feita nos espaços a cada 30 dias.
Terrenos nos bairros Vila Sônia, Jardim Fogaça, Vila Palmeira e Jardim Maricota, em Itapetininga(SP), viraram “lixões clandestinos” para o descarte de entulhos e lixos, o que tem preocupado os moradores que vivem perto dos locais. Durante uma reportagem ao vivo sobre lixões irregulares, nesta quarta-feira (23), homens foram flagrados despejando lixo em um terreno na Vila Sônia, além de crianças caminhando entre os entulhos.
Segundo os moradores, o acúmulo dos materiais provoca o aparecimento de ratos, baratas e moscas nas casas, além de servir como possíveis criadouros para o mosquito Aedes aegypti, responsável por causar dengue, vírus da zika e chikungunya.
Em nota, a prefeitura informou que uma empresa tem prestado serviço de recebimento, triagem, segregação e processamento de resíduos de construção civil. Quanto à limpeza dos espaços, o órgão diz que segue um cronograma que prevê que o trabalho seja realizado a cada um mês.
O artigo 4º da Lei Municipal 4.270/99 dispõe que é proibido expor, depositar, descarregar nos passeios e canteiros, ruas, jardins e demais áreas de uso comum público, entulhos, terras ou resíduos sólidos de qualquer natureza, ainda que acondicionados em veículos, carrocerias, máquinas e equipamentos assemelhados.
A moradora Cacilda Aparecida da Costa relata que, embora a limpeza seja feita, os locais sempre voltam a ficar com lixo acumulado. “Têm muitas casas próximas dessa sujeira. A turma limpa aqui, mas não demora e junta tudo de novo”, pondera.
Sem se identificar, um morador que mora próximo a um dos lixões conta que não há fiscalização. “Eu falo para jogarem mais para baixo. Aí eles falam com ignorância comigo: ‘O que o senhor é?’. Eu respondo: ‘Não sou nada, sou como vocês’. Só quero que joguem o lixo mais longe", ressalta.
Fonte: G1