Segundo o DER, obra seria concluída até 18 de setembro.
Avenida Salvador de Oliveira Leme estava sem obra desde janeiro.
A obra na avenida Salvador de Oliveira Leme, principal acesso para a rodovia Raposo Tavares (SP-270), em Itapetininga (SP), começou no dia 9 de agosto e ainda não foi concluída. O prazo da entrega era 18 de setembro, segundo o Departamento de Estradas de Rodagem (DER), que é responsável pelos reparos. Contudo, no local a obra está aberta, sem grade e com parte da via interditada. A avenida estava sem obras desde o mês de janeiro, quando houve um deslizamento de terra na lateral da pista após um barranco ceder.
Em nota, o DER informou que já foram concluídas as obras de contenção de reparo do talude na Avenida Salvador de Oliveira, iniciadas em 9 de agosto. Neste momento, segundo o órgão, estão sendo realizados apenas serviços de acabamento do aterro e plantio de grama, que deverão ser finalizados nos próximos dias.
Ainda segundo o DER, a realização dos serviços se deu por meio de parceria com a empresa de telefonia, com apoio das companhias energia e fornecimento de água. Em nota, a Telefônica Vivo informou que a obra mencionada pela reportagem é de responsabilidade do Departamento de Estradas de Rodagem.
Entenda o caso
A avenida já passa por problemas desde o ano passado. Em 11 de março de 2015, uma cratera se abriu depois de um período de chuvas na cidade. Após alguns dias, o buraco se expandiu e engoliu mais da metade do acesso.
A avenida já passa por problemas desde o ano passado. Em 11 de março de 2015, uma cratera se abriu depois de um período de chuvas na cidade. Após alguns dias, o buraco se expandiu e engoliu mais da metade do acesso.
Para evitar mais desastres, a Defesa Civil interditou casas e uma creche próximas ao local. A prefeitura chegou a anunciar estado de emergência no município.
A via só foi reaberta para o tráfego de veículos e pedestres em 7 de agosto de 2015. A reconstrução custou R$ 2,7 milhões. Porém, em janeiro deste ano, parte de um barranco que sustenta o trecho desmoronou. À época, o DER e o secretário de Transporte da cidade, Duarte Nogueira, disseram que o problema foi provocado por conta de um poste colocado pela Telefônica Vivo.
Em nota, a Telefônica informou que um laudo técnico independente foi realizado por uma empresa de engenharia especializada no segmento e foi entregue aos órgãos mencionados. Este laudo apontou que a construção do talude, de responsabilidade do DER, foi realizada em desacordo com as recomendações técnicas aplicáveis a tal tipo de construção, o que pode ter originado o deslizamento. O documento concluiu também que a obra realizada pela operadora, após primeiro deslizamento, estava em conformidade com as normas de engenharia e construção.
Fonte: G1