Prefeitura de Tietê confirma a primeira morte por gripe H1N1

Este é o terceiro caso da doença no município, diz Executivo.
Campanha de vacinação contra gripe continua na cidade.


A primeira morte por gripe H1N1 em Tietê (SP) foi confirmada pela Prefeitura nesta quarta-feira (18). Segundo a Vigilância Sanitária, a vítima é uma mulher de 26 anos que estava no grupo de risco por ser diabética, apesar dela própria não saber. Ela morreu em 17 de março, conclui o órgão.
Com este caso, Tietê soma três pacientes da gripe H1N1. A primeira notificação da doença foi de uma menina de 2 anos em 19 de abril.  De acordo com a Vigilância Epidemiológica, a doença foi confirmada no dia 15 do mesmo mês através de exame clínico, isto é, após avaliação médica e foi o primeiro caso da cidade. O segundo caso foi confirmado em 10 de maio pela Vigilância. A idade e sexo da paciente não foram informados.
O município decidiu continuar oferecendo as vacinas nos postos de saúde até que se atinja a meta de vacinar 80% de todos os grupos prioritários. Até esta quarta-feira, cerca de 60% dos idosos e crianças foram vacinados e pouco mais de 50% das gestantes de Tietê tomaram a vacina.
Região
Em Itapetininga (SP), dois casos da doença foram registrados, sendo que em um deles a paciente, uma menina de 1 ano,  morreu. Segundo a prefeitura, a criança tinha complicações de saúde e morreu no Hospital das Clínicas da Unesp de Botucatu (SP).
Em Avaré (SP), dois casos confirmados da doença foram divulgados no dia 18 de abril e aconteceram no início do mesmo mês. Os pacientes são um casal de gêmeos, de 6 anos. De acordo com o órgão, as crianças reagiram bem ao tratamento e já estão em recuperação nas próprias casas.
Ainda em Avaré, A Vigilância Epidemiológica confirmou em 6 de maio que duas pessoas morreram na cidade por complicações devido à gripe H1N1 entre 26 de abril e 6 de maio. Uma das vítimas é uma mulher de 64 anos moradora de Avaré e a outra é um homem, também de 64 anos, morador de Paranapanema (SP).
A Vigilância Epidemiológica de Taquarituba (SP) confirmou, nesta terça-feira (10), a primeira morte por gripe H1N1 na cidade. De acordo com o órgão, a vítima é uma mulher de 36 anos, que morreu no dia 3 de maio. A doença foi contraída no mês de abril, mas foi diagnosticada semana passada. Ainda segundo a Vigilância, há outros cinco casos suspeitos de H1N1 no município.
Em Angatuba (SP), o primeiro caso da doença foi confirmado na quinta-feira (5). De acordo com a Vigilância Epidemiológica, a paciente é uma mulher de 63 anos que já recebeu alta e está bem. A doença foi contraída no fim de abril e foi diagnosticada através de exame médico em uma clínica particular da cidade, conclui o órgão.
Prevenção
Qualquer pessoa que estiver com os sintomas da gripe H1N1, que são febre, tosse, dores no corpo ou dor de garganta, deve procurar o posto de saúde mais próximo ou o hospital. Caso seja confirmado, o paciente é tratado isoladamente e faz uso de medicamento Tamiflu.
Até 9 de maio o país registrou 470 mortes pela doença, divulgou a Ministério da Saúde na segunda-feira (16). Segundo a pasta, ao todo, foram 2.808 casos da doença de todos os tipos no Brasil.
Neste ano, até 9 de maio, foram registrados  Deste total, 2.375 são de influenza A (H1N1), sendo  óbitos, com registro de um caso importado -- em que o vírus foi contraído em outro país, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (16) pelo Ministério da Saúde.
O ministério informa ainda que já foram vacinados em todo o país 35,4 milhões pessoas na campanha nacional contra a influenza. O número representa 71% do público-alvo, formado por 49,8 milhões de pessoas consideradas mais vulneráveis. A meta é vacinar, no mínimo, 80% desse público-alvo até esta sexta-feira (20), quando acaba a campanha nacional.
Idoso é vacinado contra gripe em Campinas (Foto: Zeca Filho/PMC)
Fonte: G1

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