Cão com pescoço mutilado foi encontrado em um terreno às margens de rodovia em Tatuí (SP). Segundo ONG de Itapetininga, ele teve uma parada cardíaca durante o novo procedimento, mas já está se recuperando bem.
O cachorro que foi resgatado após ser enterrado vivo em um terreno às margens da Rodovia Antônio Romano Schincariol, entre Boituva e Tatuí (SP), passou por uma nova cirurgia nesta segunda-feira (11).
Segundo a União Protetora dos Animais (UIPA), durante o procedimento, uma das orelhas do cachorro teve que ser retirada para refazer os enxertos no ferimento do pescoço dele.
A ONG de Itapetininga também informou que o Menino, como passou a ser chamado, teve uma parada cardíaca na cirurgia e "deu um susto" na equipe médica. No entanto, o cachorro conseguiu passar pelo procedimento de quase cinco horas e está em recuperação.
"Ainda não podem dizer que foi um sucesso, mas ele aguentou a cirurgia, já está voltando da anestesia, já é uma grande vitória. Agora ele ficará monitorado e os dias nos dirão como será o resultado da cirurgia", informou a UIPA.
O cachorro de aproximadamente 6 anos de idade foi encontrado por um casal de Itapetininga que transitava pela Rodovia Antônio Romano Schincariol, entre Boituva e Tatuí, no dia 12 de setembro. Ele estava com a cabeça para fora da terra e agonizava, segundo a associação, com um corte profundo no pescoço.
Desde então, o Menino foi resgatado e passou por vários procedimentos em uma clínica de Botucatu. Em um deles, foi usada parte da pele da pata para enxertar os ferimentos no pescoço, mas o cachorro contraiu uma bactéria e os enxertos não se adaptaram ao corpo do animal.
Por isso, foi necessário fazer a nova cirurgia nesta segunda-feira (11). A ONG de Itapetininga tem feito campanhas nas redes sociais para pagar as cirurgias, medicamentos, exames e consultas diárias do Menino.
"Continuemos torcendo por ele, um guerreiro, um anjo lindo que vence a cada dia. Agradecemos todos vocês que dividiram esse dia de agonia junto com a gente, vamos continuar na mesma união de amor", publicou a ONG.