Câmara também abriu comissão para apurar a conduta do vereador. Após a polêmica, Fernando pediu desculpas nas redes sociais e disse que 'sempre respeitou e respeitará a diversidade e as liberdades garantidas pela Constituição Federal'.
O Ministério Público denunciou à Justiça o vereador de Itararé (SP) Fernando FH (MDB) após o político dizer em uma rede social que iria tornar a "cidade mais hétera". Além da frase, Fernando FH fez insinuações quanto à orientação sexual de um internauta, chamando-o de "franga".
Segundo o entendimento do MP, os indícios indicam que o vereador violou o artigo 20 da Lei n. 7.716/89, "que define os crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor, envolvendo a questão da segregação à orientação sexual e à identidade de gênero do grupo LGBTQI+, praticando pelas redes sociais preconceitos e discriminação homofóbica contra essas pessoas".
No início da semana, a Câmara de Itararé aprovou, por nove votos a quatro, a abertura de uma comissão para investigar a conduta do político.
A comissão, composta pelos vereadores Yago Manel's (PP), Reginaldo Diogo (DEM) e Mário Pina (MDB), terá 90 dias para concluir os trabalhos e apresentar um relatório opinando pelo arquivamento ou aplicação de penalidades.
Após concluir o relatório, o documento será apresentado aos vereadores para discussão e votação.
Caso a comissão decida pelas penalidades, serão incluídas a censura verbal, censura escrita, perda temporária de mandato não excedente a 30 dias e a perda definitiva do mandato.
'Corrigir vocabulário e pensamento'