O acidente, que completa dois meses nesta segunda-feira (25), aconteceu no quilômetro 172 da Rodovia Alfredo de Oliveira Carvalho. A colisão causou a morte de 41 passageiros do ônibus e do motorista do caminhão.
O ônibus envolvido em um acidente em Taguaí (SP), no qual 42 pessoas morreram, trafegava acima da velocidade permitida. Segundo a Polícia Civil, o veículo estava a 89 km/h momentos antes de colidir em um caminhão. Naquele trecho da Rodovia Alfredo de Oliveira Carvalho, o limite é de 80km/h.
A velocidade foi medida por um GPS e registrada por uma empresa terceirizada. O acidente aconteceu em 25 de novembro no quilômetro 172 da rodovia. A colisão causou a morte de 41 passageiros do ônibus e do motorista do caminhão.
De acordo com a polícia, este foi o maior acidente de 2020 nas rodovias do estado de São Paulo. Também foi o maior em número de mortes em 22 anos.
O laudo final para apontar a causa do acidente está previsto para ser entregue em fevereiro. O motorista do ônibus, Mauro Aparecido de Oliveira, disse em depoimento à polícia que os freios do veículo falharam. Por isso, ele invadiu a pista contrária para desviar e não bater em um outro ônibus que estava logo à frente.
Além das causas do acidente, a polícia apura tanto a responsabilidade da empresa onde os passageiros do ônibus trabalhavam, a Stattus Jeans, quanto a da Star Turismo, responsável pelo transporte, a qual estaria operando de forma irregular desde 11 de outubro de 2019.
A Artesp informou que o ônibus não poderia levar passageiros . Também já teria sido multada três vezes pelo mesmo motivo.
A defesa do motorista alega que as condições do veículo eram ruins. A Star Turismo, proprietária do ônibus, nega ter recebido qualquer reclamação.