Segundo a Defesa Civil, quatro postes caíram, árvores atingiram a rede de energia elétrica e alguns semáforos pararam de funcionar, causando transtorno no trânsito.
De acordo com a Defesa Civil, choveu 90 milímetros em aproximadamente 10 minutos. A média na cidade é de 60 milímetros para 72 horas de chuva.
No domingo (16), o semáforo do cruzamento das ruas Alfredo Maia e Padre Albuquerque voltou a funcionar. A feira livre também foi mantida, mesmo com uma árvore caída no canteiro da praça Peixoto Gomide.
A enfermeira Edna de Oliveira é sogra de uma motorista que teve o carro atingido por um poste, na Vila Progresso. Ela conta que, por sorte, a nora dela já estava dentro de casa durante o acidente.
"Nós achamos que o carro estaria danificado pelo granizo, não esperávamos que o poste tinha caído dessa forma. Na verdade, a gente nunca deixa o carro na rua, mas, devido minha nora ter chegado com meu neto, foi questão de cinco minutos, ela entrou e começou a chover, não teve como sair mais", conta.
O comerciante Amaury Vanderley de Lima conta que em sua casa houve destelhamento pela queda de galhos de árvore.
"Eu rezei para não cair uma árvore, porque caiu do lado da casa do meu sobrinho, quebrou duas calhas e caiu só um galho, mas, se caísse uma árvore em cima da casa, ia moer, e ele tem criança nova", diz.
Segundo a Defesa Civil, quatro postes caíram na cidade devido à chuva, árvores também atingiram a rede de energia elétrica. Foram registradas 30 quedas de árvore de grande porte. Alguns semáforos também pararam de funcionar, o que causou transtorno no trânsito.
Muitos bairros ficaram sem energia. Na casa de Edson Venâncio os alimentos da geladeira já estavam estragando.
"A gente vai analisar e ver o que dá pra aproveitar. Tem produtos que são perecíveis, como leite e alguma comida que já estava pré-preparada, aí já não dá pra aproveitar mais e vai para o lixo. A preocupação é com o congelador, que tem carnes. Se demorar para voltar a energia, terá de ser descartado também", diz.
No domingo (16) só uma das fases de energia estava funcionando no terminal rodoviário. Nos guichês, os aparelhos eletrônicos não funcionaram e as passagens de ônibus para a região tiveram de ser preenchidas manualmente, segundo a agenciadora Rejane Rodrigues.
"Não tem acesso a nada, é tudo no talão mesmo, na hora. A gente tem que esperar o carro chegar pra estar vendendo, pra ter o controle de estar enchendo o carro", conta.
A CPFL Santa Cruz informou que a energia já foi restabelecida em Itapetininga, restando apenas alguns casos pontuais, que também devem ser resolvidos nesta segunda-feira (17).
No terminal rodoviário, a energia já voltou ao normal, assim como a impressão de passagens de ônibus para a região.
Já em Boituva, segundo a Defesa Civil, cerca de 28 árvores cairam devido a chuva. Além da queda de árvores, o prédio onde funciona a oficina de música ficou destelhado.
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Fonte: G1