Crescem casos de embriaguez nas rodovias de Itapetininga e região

Ocorrências aumentaram este ano em comparação ao ano de 2015.
Dados foram divulgados pela Polícia Militar Rodoviária.


Casos de embriaguez ao volante aumentaram este ano nas rodovias da região de Itapetininga(SP), segundo dados da Polícia Militar Rodoviária. De acordo com a polícia, este ano foram registrados 367 casos de embriaguez de janeiro a maio. Já em 2015, neste mesmo período, o número de autuações foi de 262.
Segundo o capitão da Polícia Militar Rodoviária de Itapetininga (SP) Nelson Modesto da Silva, o número elevado de casos tem como fator principal o desrespeito dos motoristas. “A questão principal é a da educação do condutor, que precisa ter a consciência de que volante e bebida não se misturam. Quando a pessoa vai dirigir, não pode ingerir bebida alcoólica, porque isso causará problema”, afirma.
Ainda de acordo com o capitão, uma nova alteração prevista na Lei Seca pode contribuir para a diminuição das ocorrências de embriaguez ao volante. “Tem uma lei já aprovada atualizando valores de multa para daqui alguns meses, fazendo com que a multa ultrapasse o valor de R$ 3 mil em casos de embriaguez ao volante. Então, as pessoas vão ter que se conscientizar de uma maneira ou de outra”, diz.
Em levantamento feito pela Organização Mundial de Saúde (OMS) foi constatado que os adultos brasileiros bebem em média 8,7 litros de álcool por ano, o que coloca o Brasil na 9ª posição entre os 35 países da América Latina. No mesmo documento, o órgão indica que a bebida alcoólica é a maior causa de mortes entre jovens de 15 a 19 anos.
O clínico geral Carlos Eduardo Grazzia destaca que não é necessário grande quantidade de álcool para que o motorista apresente embriaguez. “Em torno de 0 a 6 gramas de álcool por litro de sangue é o suficiente para gerar uma fase de desinibição, onde a pessoa começa a calcular mal os espaços para ultrapassagens. Já começa nesta fase de euforia a diminuição da capacidade sensorial e motora”, completa.
Número de mortes se manteve igual entre 2015 e 2016 (Foto: Reprodução/TV TEM)




































Fonte: G1

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