Grama esmeralda é a mais cultivada e muitos gramicultores investem na mecanização do sistema de produção
Poucos lugares do Brasil têm tanta grama como a região de Itapetininga (SP). E a maior parte está na zona rural.
Cláudio Luiz dos Santos e Ana Maria Meira atuavam em outro ramo: no comércio. Atualmente, são gramicultores. No passado, tinham 20 hectares com grama. Entretanto, esse número aumentou para 120. Cláudio diz que a situação começou a melhorar após uma mudança estratégica. Eles eliminaram a figura do atravessador e, assim, aumentaram o rendimento.
O lucro, no entanto, não está como muitos produtores queriam. De um tempo pra cá, o preço da grama não acompanhou o dos insumos, que ficaram bem mais caros. O lucro, que era de 70 a 80%, passou a ser de 30%. Ana Maria diz que a consequência foi a diminuição do quadro de funcionários e a redução de investimentos.
José Elias Almeida tem 72 hectares de grama. A maior parte é do tipo esmeralda, que tem fácil manutenção e é resistente ao pisoteio. Este é o tipo mais vendido no país e representa 80% da grama comercializada do Brasil. José investiu em um sistema automatizado. A máquina faz as lâminas e corta os tapetes, que são empilhados no próprio trator. Ele prefere vender a grama em placas de 62,4cm por 40cm. A mecanização ajudou, segundo ele, a padronizar a produção e facilitou, também, a contagem.
Rodrigo Leonel entrou no ramo com o pai, o irmão e um amigo. Eles produzem da maneira tradicional. Os “rolinhos” de grama são colocados, um a um, diretamente no caminhão. O tamanho também é diferente: 40cm por 1,25m. O método exige um maior número de funcionários, mas, para o produtor, é a forma de agradar a clientela.
Fonte: G1