-Casas afetadas tiveram teto coberto por lonas após ficarem destelhadas.
Segundo o Executivo, aproximadamente 1,5 mil famílias foram prejudicadas.
“Precisamos da doação de telhas, alimentos e colchões.” É o que explica a secretária de Assistência Social de Guareí (SP), Tânia Mateo, sobre a reconstrução da cidade após um recente temporal danificar residências, órgãos públicos e carros. Segundo a prefeitura, as casas atingidas pela chuva de granizo tiveram o teto coberto por lonas depois de ficarem destelhadas. Aproximadamente 1,5 mil famílias foram afetadas. Moradores temem novas tempestades.
Para ajudar a população de Guareí, os interessados podem fazer doações de materiais, utensílios domésticos e alimentos ao Fundo Social de Itapetininga (SP). O telefone da entidade é o (15) 3258-1103).
Voluntários fizeram a distribuição de roupas, alimentos, água e telhas nos bairros mais prejudicados neste domingo (29). O plano foi pensado para acelerar a recuperação local. Conforme o prefeito João Batista Momberg (PT), a cidade já recebeu 20 mil litros de água em doações. “Estamos sendo ajudados por gente da comunidade e de várias cidades da região. Além disso, filtramos a ajuda para os locais mais necessitados”, afirma.
Apesar dos trabalhos, entulho e móveis sem condições de serem aproveitados são deixados na via pública. O mecânico Enir Carlos Mariano ressalta a união da população na retomada de vida após os prejuízos provocados pelos temporais. “Graças a Deus a gente está conseguindo se reerguer com a ajuda de amigos”, conta.
Ainda de acordo com ele, o maior medo seria passar pela situação agora que a cidade está em processo de reestruturação. “A nossa preocupação continua, já que a previsão é de que chova mais. A gente não sabe o que está por vir e não estamos em condições de enfrentar outro problema como este”, finaliza.
Entenda o caso
Uma tempestade de 30 minutos, com pedras de granizo do tamanho de cebolas, atingiu o município em 23 de novembro e deixou casas destelhadas e carros destruídos.
O pronto-atendimento (PA) ficou impossibilitado de prestar socorro por danos na estrutura do prédio. “Gerador do hospital queimou, carros e ambulâncias de suporte avançado ficaram quebrados. Enfim, uma calamidade pública total”, afirmou na data o técnico administrativo da unidade médica, Roberto de Campos.
fonte: G1